quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entrevista

Nome: Daniel Zero



Idade: 32 anos



Profissão: Grafiteiro Comercial – customiza mochilas da loja Eastpak na Rua Augusta



Religião: Católico



Ídolos: Osgemeos, Shivitz



Desde criança Daniel desenhava e grafitava no muro da escola. Sempre quis que o grafite ganhasse espaço e fosse reconhecido como arte; segundo ele a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy abriu espaço para o crescimento do grafite e ele conseguiu atingir um nível que, ate hoje, vem crescendo.



A grande maioria dos grafiteiros começam como jovens pichadores e expressam suas idéias que, geralmente, são protestos e criticas. Começam acreditando que o grafite não pode ser usado como forma de ganhar dinheiro, mas depois passam a querer viver disso.



Daniel costumava pichar na Santo Amaro e na Vila Madalena, freqüentava a Rua Augusta e baladas na Barra Funda, assim como seus amigos grafiteiros.



O estilo de se vestir e as musicas que costumam ouvir vem das raízes do grafite, que são o estilo Hip Hop.



Ao perguntarmos se ele acha que o grafite é uma tribo urbana, Daniel disse que isso pode ser algo polemico. Alguns responderão que sim e outros que não, mas ele particularmente acredita que todos os grafiteiros começam fazendo parte de uma tribo e são influenciados pelos membros, como no tipo de musica e filmes que assistem, as roupas que usam e os lugares que freqüentam. Mas com o passar do tempo cada um já sabe o que é e o que gosta, ou seja, amadurecem e não fazem mais parte de uma tribo. Portanto há grafiteiros que são membros de tribos, há os que somente consideram o grafite uma profissão e há os que grafitam por hobbie.


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